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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Panamá - visita ao Canal e lugares de interesse



No nosso segundo dia de visita a cidade do Panamá, em conseqüência de uma escala de 36 horas do vôo Brasília/Aruba da Copa Airlines, contratamos um táxi a US $50,00 por 4h para visitar os principais pontos turísticos: Canal do Panamá. Causeway de Amador, Casco Antiguo e Panamá Viejo. A agência de turismo localizada no hotel cobrava US $30,00 por pessoa.

Canal do Panamá

Visitamos o Centro de Visitantes de Miraflores. O ingresso custa inteira US $8,00 com meia entrada para estudantes e aposentados. Este ingresso dá direito de assistir ao filme, dublado em espanhol ou inglês, sobre a construção do canal e a luta dos panamenhos para assumirem o controle do canal.
O canal possui três sistemas de eclusas; Gatún, Pedro Miguel e Miraflores.
As eclusas servem para subir ou descer em etapas os navios, uma espécie de elevador aquático que eleva e rebaixa o nível da água. Como as eclusas são muito estreitas, o navio passa por elas puxados por trens rebocadores ligados aos navios por cabo. Eles ajudam a manter a embarcação alinhada, evitando assim uma trombada.
Por sorte vimos um navio cargueiro descendo o canal no sentido Atlântico/Pacífico. São 26 m acima do nível do mar. Toda a travessia do canal pode durar até 10 horas Durante a travessia, na eclusa de Miraflores, há um locutor explicando o processo.
O interessante é que enquanto o público fotografava e filmava a travessia a tripulação do navio também fotografava, filmava e acenava para o público presente.

O navio  aproximando-se do Centro de Visitantes de Miraflores

O nível da água um pouco mais baixo


O navio em frente ao Centro de Visitante de Miraflores
Nível da água mais baixo

Fim da travessia
Nosso guia comentou que foi uma grande festa para o povo panamenho quando o Governo assumiu o controle do Canal no ano de 1999. Antes toda a região do canal era controlada pelas tropas do Exército norte-americano com o uso de tanques e armamento pesado. O trânsito de pessoas e carros era proibido.

Causeway de Amador

Um calçadão construído com as pedras retiradas da construção do canal do Panamá ligando três ilhas pequenas; Naos, Perico e Flamenco. Nas ilhas há uma  variedade de lojas, bares, restaurantes,  e grandes marinas. Por lá estão ancorados centenas de iates, lanchas e barcos. Na última ilha encontra-se o Duty Free Amador.
É utilizado para a prática de exercícios físicos; caminhadas, patins e bicicletas.
Do calçadão aprecia-se ao fundo a bela vista dos arrana-céus, dos navios entrando no Canal do Panamá e a imponente Ponte de las Américas.


Hora do almoço escolhemos o agradável restaurante Leños e Carbon Parrillada Salad Bar, com vistas para a marina e ao fundo os modernos edifícios. O piso do restaurante possui placas de vidro donde se visualiza a água do mar.
O almoço para 5 pessoas custou B/. 81,03 com impostos, e foi servido de entrada um prato de carpaccio mixto e outro de ceviche de corvina. Como prato principal foi servido  pargo frito e uma porção de picada acompanhado da cerveja local "Atlas".

Ceviche de corvina

Picada - prato com três tipos de carne (porco, vaca e frango) banana e batata fritas

Pargo frito - além de bonito, delicioso, hum!

Casco Viejo

Área antiga da cidade do Panamá. Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1977. Fundado em 1673,  conserva as características próprias da arquitectura colonial dos séculos XVI e XVII,  Tem ruas estreitas e suas construções estão sendo pouco a pouco restauradas. Neste bairro encontra-se lojas de souvenir, hotéis, bares, restaurantes, museus etc.
Visitamos a Igreja São José, de 1671, que em seu interior conserva um maravilhoso altar de ouro, semelhante aos altares vistos nas igrejas barrocas de Minas Gerais.
Estanhei o fato de não haver segurança e poder tirar fotos com flash à vontade, mas nosso guia esclareceu que o altar era uma réplica, o ouro havia sido saqueado há muito tempo.


Paseo Esteban Huertas onde encontra-se um conservado trecho da muralha que protegia a cidade.


Artesanato indígena
Enfim, terminamos o nosso tour no shopping Albrook.

Panamá

 Punta Pacifica, bairro moderno da cidade do Panamá City
 Punta Pacifica, bairro moderno da cidade do Panamá City

A partir de junho de 2011 a Copa Airlines passou a fazer vôos direto de Brasília ao Panamá. O Panamá é o Hub das Américas, isto é, no Aeroporto Internacional de Tocumen a Copa Airlines oferece conexão para dezenas de destinos na América Central e Sul, Estados Unidos e Caribe.


Nosso destino final era Aruba, mas optamos por uma conexão de 36 horas no Panamá, tempo suficiente para visitar o canal e a cidade do Panamá.
Saímos de Brasília dia 10 de agosto pontualmente às 5h 41min e chegamos ao Panamá às 9h e 48 min (diferença de 2h fuso horário).
Neste trecho a aeronave é um 737-800 com capacidade para 160 passageiros divididos em duas classes, e configuração de 3 a 3 cadeiras. Havia monitores espalhados pela cabine e além de séries da tv americana passaram o filme Rio com dublagem em inglês, espanhol e português. Além do áudio dos vídeos havia mais 7 opções de canais com músicas variadas.
Foi-nos distribuído travesseiros e mantas e como o avião não estava lotado sobraram cadeiras vazias para um bom cochilo.
Depois de uma hora e meia de vôo foi servido um excelente café da manhã composto de: Ovos mexidos, croissant, pão fresco, manteiga, pedaços de frutas, iogurte de morango e bebidas variadas, o detalhe fica por conta dos talheres de aço inoxidável.
Quase duas horas depois do café da manhã foi servido outro lanche, desta vez era um  sanduíche de peito de frango com legumes e um pacotinho de mandioca frita (yuca produzida na Costa Rica) e bebidas (vinho tinto e branco, cerveja, sucos, refrigerantes e água).

No aeroporto do Panamá não havia filas na imigração, passamos sem problemas. Não foi solicitado o comprovante da vacina amarela, embora obrigatório para entrar no país.
A corrida de táxi aeroporto centro pela via expressa é de US$ 28,00 e US$25,00 pelo caminho mais longo, sem pagar pedágio. Pegamos o táxi oficial do aeroporto e meia hora depois já estávamos no hotel.

A reserva do hotel Eco Inn Ávila foi feita pelo Booking. Pagamos US$ 185,94 por duas noites. As acomodações do hotel eram satisfatórias, porém não me agradou a sua localização, apesar de próximo a Av. Espana ficava distante do centro comercial.

Vista do terraço do hotel Eco Inn Avila

Compras na cidade do Panamá

À tarde fomos visitar uma loja de material de pesca a Abernathy Centro de Pesca Lancha y Mar, mas nada parecido com as grandes lojas de Miami.

Os táxis não possuem taxímetro, portanto é prudente negociar o preço da corrida antes de se entrar no táxi. Normalmente eles cobram US$ 3,00 por uma corrida pequena.

Shopping Albrook 

Recomendado por todos os panamenhos, único shopping que visitei.  Ele é enorme possui uma variedade de lojas e praça de alimentação, mas não vendem bebida alcoólica, nem uma cervejinha, imagine as caras dos maridos te acompanhando nas compras, rsrsrs.
Quanto aos eletrônicos recomenda-se a loja da Panafoto, esta loja fica numa ponta externa do shopping. Há também uma loja da Apple.
Pelo mapa do shopping encontrei uma loja com o nome Panamá Hats, gostaria de tê-la visitado somente para conferir a qualidade dos chapéus colocados à venda. Os chapéus que eu vi vendendo nas lojas de souvenir e na feira de Casco Viejo eram semelhantes aos vendidos, pelos equatorianos, nos calçadão da Visconde de Pirajá em Ipanema Rio de Janeiro, e custavam na cidade do Panamá de 20,00 a 30,00 dólares e no Rio de Janeiro R$40,00 reais.
Em toda  compra feita há um imposto de 7% acrescido na nota, mas em algumas lojas é só pedir que eles não acrescentam o imposto.

 Multiplaza Pacific Maill

Localizado na área mais bonita e rica da cidade, na Punta Pacífica, onde estão os enormes edifícios semelhante à Dubai. Possui as principais lojas de grife: Cartier, Chanel, Bvlgari, Hermes, Louis Vuitton e tiffany & Co.

Metromall

A vantagem deste shopping é que está localizado a 10 minutos do aeroporto de Tocumén e oferece transporte gratuito aeroporto-Metromall-aeroporto.

Via Espana

É uma das principais avenidas do Panamá. Ela é enorme, o melhor comércio fica na altura das ruas 50 a 55 com grandes lojas e mini Malls. Encontra-se nesta rua lojas da Nike, Tommy, Guess, Nautica, Adidas, DKNY, Calvin Klein e outras, com preços convidadtivos, semelhante aos outlets. Foi na Champs Sports que consegui comprar tênis Asics com 50% de desconto.

Via Espana, principal avenida da cidade do Panamá
Via Espana

Na cidade do Panamá é bom para fazer compras, mas não se compara em quantidade e variedade de produtos dos outlets de Miami e Orlando.

O dinheiro utilizado no Panamá

  A moeda do Panamá é o Balboa. No comércio e em todos lugares está impresso com a grafia B/. 1,00 mas o dinheiro realmente em circulação é o dolar americano. É  impresso somente as moedinhas metálicas em Balboa correspondente ao tamanho, peso e valor do dolar americano.

Leia também:

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mendoza - Almoço na Bodega Ruca Malen

Bodega Ruca Malen está situada na região Lujan del Cuyo, aos pés da Cordilheira dos Andes. Somente a visita às suas intalações já é um agradabilíssimo passeio, imagine ter a oportunidade degustar  um almoço com cinco pratos  harmonizados com o vinho da vinícola. É imperdível !

A reserva para o almoço foi feito no próprio site da vinícola Ruca Malen . É solicitado dois dias de antecipação para marcação da reserva.


Menu Degustação

Aperitivo
 PRIMEIRO PASSO 

Salada de quinoa e limão, temperada com azeite de oliva Arbequina, e acompanhada por chips de maçã caramelizados com creme de cítricos e cunha de maçã verde.
Yauquén Chardonnay 2009. 100% Chardonnay. Sem passagem por carvalho nem fermentação maloláctica.
Harmonização: Queremos destacar a fruta, a persistência e acidez equilibrada de nosso Chardonnay através da frescura docreme de cítricos e da maçã.
Aperitivo

Segundo Passo
 Espetinho de carne curada com especiarias e “empanada” de abóbora-cabaça e nozes, com molho “chimichurri” de oliva Picual
Yauquén Cabernet Sauvignon 2009. 100% Cabernet Sauvignon. 30% do vinho envelhecido em carvalho durante seis meses, depois unificado com o resto do vinho e finalmente engarrafado. É um vinho fresco e frutado.
Harmonização: A fruta fresca e notas de especiarias de nosso Cabernet Sauvignon se complementam muito bem com as especiarias da carne e os sabores agridoces da empanada. O contraste de sabores acompanha bem o varietal.

Segundo prato




 Entrada

 Terceiro Passo

Terrine de queijo fresco, alho-porró e azeitonas pretas com xarope funghi e pão de campagne torrado em azeite de oliva Arauco e Farga.
Ruca Malén Merlot 2005. 90% Merlot, 5% Malbec e 5% Petit Verdot. Envelhecido por separado durante um ano em carvalho, 80% francês e 20% americano, depois unificado e finalmente engarrafado.
Harmonização: As notas terrosas e tostadas deste prato ressaltam a evolução e complexidade do blend. Na boca, a suavidade e os taninos doces do vinho se enfatizam com o sabor defumado do prato.


Terceiro prato


 Prato Principal

 Quarto Passo
Medalhão de filé assado com creme de borras e cassis, batatas com pimenta preta, beringelas queimadas no fogo e brunoise de legumes.
Ruca Malén Malbec 2007. 100% Malbec. Envelhecido durante 12 meses em carvalho, 85% francês e 15% americano.
Kinién Cabernet Sauvignon 2002. 90% Cabernet Sauvignon e 10% Malbec. Envelhecido durante 15 meses em carvalho de primeiro uso, 90% francês e 10% americano.
Harmonização: Neste quarto passo apresentamos dois vinhos. Em primeiro lugar nosso Ruca Malén Malbec 2007, com taninos suaves que destacam a fruta vermelha, harmonizando muito bem com o filé grelhado e com o creme de borras. E nosso Kinién Cabernet Sauvignon 2002, cujas notas de evolução e especiarias se equilibram muito bem com as beringelas
defumadas e a pimenta.





 Pré- Sobremesa
Granita de Chardonnay, limão e alecrim.


 Sobremesa
 Quinto Passo
Pastel de banana assada com creme de chocolate branco, canela, mel e caramelo.
Ruca Malén Chardonnay 2007. 100% Chardonnay. 30% do vinho fermentado em carvalho francês e envelhecido durante oito meses em barricas de carvalho, 70% fermentado em tanques de aço inoxidável.
Harmonização: Neste Chardonnay 2007 destacam-se notas de manteiga, mel e tostado, bom para acompanhar esta sobremesa onde sobressaem os sabores doces do mel, do caramelo e do chocolate branco

Observem a relação do tamanho do prato com a sobremesa


Confesso que  não sou uma expertise em vinhos e não consegui acompanhar toda essa harmonização, mas considero uma das melhores visitas que fizemos.  Vejam o final da festa! Como nos divertimos!





 Preço por pessoa do Menu Degustação ARS $210,00 (set. 2010) 



Mendoza - Bodegas Lujan de Cuyo


No nosso segundo dia de visitas às bodegas mendocinas escolhemos as bodegas situadas no departamento de Lujan de Cuyo localizado na parte alta do Rio Mendoza, a 20 km da cidade de Mendoza.
Esta região é surpreendente, por quase todos os lados tem-se uma visão da cordilheira dos Andes e seus picos nevados.

Vinícolas destacadas: Achaval Ferrer, Altavista, Belazco Baquedano, Catena Zapata, Chandon, Carmelo Patti, Norton, Terrazas de los Andes, Kaiken, Krontiras, Mendel, Melipal, Walter Bressia, Finca Decero, Septima, Cap Vistalba, Luigi Bosca, Ruca Malen, Sottano, Tapiz, Viña Cobos.
Nosso destino era visitar a Bodega Ruca Malen na qual tínhamos um almoço harmonizado agendado. Como a vinícola Catena Zapata fica na mesma região por sorte conseguimos uma rápida visita sem agendamento.
Na Catena Zapata o visitante é recebido na casa principal; uma construção imponente em forma de pirâmide.



Todos os seus aposentos estão abertos à visitação, inclusive a sala de barricas onde estão os barris de carvalho adormecidos. No centro tem uma sala envidraçada para degustação.




Por uma bela escada alcança-se o terraço na parte superior donde se tem uma bela dos vinhedos e da Cordilheira dos Andes.



Não foi propriamente uma degustação, somente uma rápida visita, mas mesmo assim nos foi oferecido uma taça de vinho (não me lembro mais o nome) e na sala de degustação havia  uma vitrine com exposição dos vinhos produzidos pela bodega, inclusive o Saint Felicien, um dos mais apreciados e só comercializado na Argentina.




Como não sou especialista em vinhos, deixo com vocês o link do blog QVinho.com.br que faz um relato completo dos vinhos produzidos pela bodega.

Mendoza - Almoço na Família Zuccardi

Na Família Zuccardi antes do almoço fizemos uma visita guiada às instalações da adega onde recebemos instruções sobre o processo de elaboração de vinhos e técnicas de degustação. Depois do tour pela vinícola e de ouvir explicações sobre o  processo de produção do vinho já estávamos cansados, com fome e ansiosos pelo tão esperado almoço harmonizado.



Dirigimo-nos para a  Casa Del Visitante da Família Zuccardi onde seria servido o almoço. Um lugar agradável, cercado por vinhedos, com uma atmosfera aconchegante. As paredes são de pedra e cimento de tons cinza com detalhes em madeira e ferro. Os salões possuem paredes de vidro com vistas para os cuidados jardins.

Fomos recebidos por um maitre brasileiro, que estava fazendo um estágio na Casa Del Visitante.
O vinho foi servido à vontade, podíamos repetir quantas vezes quiséssemos, bem diferente do tour de degustação onde servem uma pequena quantidade por pessoa.
Empolgados com o lugar e a recepção ainda pedimos um vinho nobre da linha “ Zuccardi ”.

Escolhemos para o almoço o Menu Regional “ Asado Criollo” ao preço de ARS $160,00 por pessoa. (set. 2010)

Entrada – Empanadas de carne, queijo e cebola, cozidas em forno de barro.
Vinho: Santa Júlia Variental

Principal – Carne assada na brasa com saladas da estação e verduras grelhadas;
Vinho: Santa Júlia Reserva

Sobremesa:  Sobremesa regional do Chef
Vinho Santa Júlia Tardio

Foi um almoço muito agradável. Estávamos em um grupo de sete pessoas e a todo o momento fazíamos um brinde para celebrar a vida e a alegria de estamos juntos naquele momento especial.

Voltamos para o hotel todos borrachos, rsrsrsrsrsrsrsrs

A vinícola está situada na região de Maipu, Ruta Provincial 33.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mendoza - Bodegas

Dentre as mais de 1.000 adegas e vinhedos para se visitar em Mendoza, após muita pesquisa, selecionamos a bodega da  Família Zuccardi por oferecer além da visita guiada, um almoço na Casa Del Visitante harmonizado com vinhos da casa. Veja a descrição do almoço harmonizado

A vinícola da Família Zuccardi fica na região de Maipu, na Ruta Provincial 33.  Saímos um pouco mais cedo do hotel e visitamos a Bodega Rural e seu Museu del Vinos.que ficam na mesma região.
O museu apresenta uma grande variedade de máquinas, carroças e equipamentos utilizados nas antigas vinícolas mendocina.  Vale a pena a visitação.
Museu del Vinos- Mendoza

Na Família Zuccardi antes do almoço fizemos uma visita guiada às instalações da adega onde tivemos instruções sobre o processo de elaboração de vinhos e técnicas de degustação.

Aliás, estas visitas quase sempre é a mesma coisa, você é apresentado a aqueles enormes tanques de aço inox, com controle de temperatura e tal, também aos barris de carvalho provenientes da França ou EUA, a preços caríssimos e que certamente influenciam no preço final do vinho.

O nosso guia explicou que na vinícola eles produzem um vinho com dez dias entre a seleção das uvas e o engarrafamento e vinho que utilizam um processo cuidadoso de produção. Desde o cultivo, seleção manual das uvas, e controle do amadurecimento em barris de carvalho de primeiro uso.

Depois das explicações do processo de produção do vinho, dirigimos a uma enorme e agradável sala para a técnica da degustação. Na saída passamos por uma loja de souvenir onde se encontra à venda os vinhos e azeites produzidos pela Família Zuccardi.
Bodega Família Zuccardi - Mendoza

Mendoza – Rota dos vinhos



Mendoza posui mais de 1.200 bodegas responsáveis por 70% dos vinhos produzidos na Argentina.
Mendoza, em novembro de 2005, foi classificada como uma das oito capitais do vinho pela rede internacional Great Wine Capitals,  junto com Melbourne (Austrália) , Bourdeaux (França) San Francisco (USA), Porto (Portugal). Cidade do Cabo (África do Sul), Bilbao (Espanha) e Florença (Itália).

As adegas e vinícolas estão distribuídas em cinco regiões produtoras: Maipu, Godoy Cruz, Valle de Uco e Lujan de Cuyo. A maioria das adegas possui visitas guiadas com degustação.

O importante é fazer uma seleção prévia das bodegas que você gostaria de visitar por região e agendar a visita, quase todas possuem páginas na Internet. Dá trabalho, mas evita o transtorno da bodega naquele dia não estar aberta à visitação ou chegar fora do horário para o tour guiado.

Recomenda-se visitar o máximo de três bodegas por dia.
Há também a possibilidade de agendar estas visitas por uma agência de turismo locais ou contratar um serviço de táxi.

Os.táxis fazem o passeio a uma vinícola por ARS $250,00 dia.
Nós preferimos alugar um carro na Via rent a car, com quilometragem livre, GPS,ao custo de ARS $470,00, por dois dias.
Somente com GPS, ou um guia é possível encontras as bodegas, o acesso a elas é feito por estradinhas de terra com pouca sinalização. Levamos um GPS do Brasil, mas foi mais fácil operar o da locadora porque as bodegas já estavam assinaladas nos pontos de interesse, sem erro.

Indicações:


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mendoza Travessia da Cordilheira dos Andes

De Mendoza fomos a Santiago do Chile de ônibus. È uma viagem emocionante. O percurso passa pela Cordilheira dos Andes. De Mendoza até a Aduana é subida  margeando o Rio Mendoza.  Logo que se atravessa a  fronteira Argentina/Chile inicia-se a descida da cordilheira, a pista é um verdadeiro caracol, com 30 curvas de fazer cotovelo, uma em cima da outra.  A impressão que se tem é de uma pista de autorama.
No inverno muitas vezes esta pista fica interditada devido a nevasca e deslizamentos de neve.







A passagem de ônibus foi comprada pela internet no site da Andesmar.com. por
ARS $ 90,00 pesos argentinos. Eles iniciam à venda com um mês de antecedência. O ônibus é de dois andares. Na parte de cima do ônibus, são 4 poltronas por fila, as primeiras poltronas têm a numeração 09, 10, 11 e 12, sendo que a 11 e 12 ficam do lado direito com melhor visibilidade das curvas.



O prédio da Aduana é simples e sem conforto. Os carabineiros chilenos são muitos exigentes. Normalmente se gasta uma hora nos trâmites burocráticos. Todos os passageiros do ônibus têm a obrigação de descer e levar consigo os seus pertences de mãos, nada pode ficar no ônibus, e sementes, frutas não podem ser transportados.



Na Aduana há várias filas, a primeira é da imigração argentina, a segunda  da imigração chilena, depois a fila da inspeção sanitária. Todos os seus pertences são passados em uma máquina de raio-x. e há também os cães farejadores. Tive  a impressão de estar em um filme de guerra.

Mendoza – Como chegar!

Apesar de Mendoza ser um importante centro turístico e muito visitada não há vôos diretos do Brasil para a cidade. Em setembro de 2010 a Tam fazia a rota Brasília- São Paulo/Guarulhos – Buenos Aires e Mendoza, totalizando aproximadamente 15 horas de viagem e duas conexões.
 Optamos ir de Gol, perfazendo a rota Brasília-Porto Alegre/Córdoba.total de 6 horas de viagem.
Aproveitamos um dia para conhecer Córdoba e viajamos de Córdoba a Mendoza pelas Aerolineas Argentinas. uma hora de vôo.

Li vários post de como chegar a Mendoza vindo de Buenos Aires por terra, porém a viagem é muito longa e perde-se muito tempo.
A distância entre Buenos Aires e Mendoza é de 1.040 Km e 13 horas de viagem,  entre Córdoba e Mendoza é de 670 km e Mendoza a Santiago do Chile é de 360 Km e 7 horas de viagem.
De Mendoza fomos para Santiago do Chile numa espetácular viagem de ônibus, atravessando a Cordilheira dos Andes.

Mendoza – O que fazer?

Mendoza é uma província montanhosa, árida, situada no oeste da Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes. A região é a maior produtora de vinhos com mais de 1.200 bodegas locais.
Apesar do clima árido a cidade é ricamente arborizada, há um sistema de rego (vala artificial) construído junto ao meio fio para distribuição da água de degelo dos Andes percorrendo as principais ruas da cidade.  É muito agradável andar pelas suas ruas, as calçadas possuem mais de três metros de largura e todas com passagem  adequada  aos deficientes físicos.



Não utilizamos o transporte público da cidade, ficamos num hotel no centro com acesso aos principais pontos turísticos e alugamos um carro para visita às bodegas. Chamou-me a atenção existir na cidade uma linha de bonde elétrico. 

Recomendo uma caminha pelo  paseo peatonal Sarmiento, fica entre  a Plaza Indepencia e a Av. San Martin,  é uma das boas pedidas para um fim de tarde, lá estão   as melhores lojas, bares e cafés de Mendoza.


Imperdível também é uma visita ao Mercado Público da cidade onde você encontrará os produtos da região: frutas, verduras, temperos, carnes, etc.
Há também uma praça de alimentação com pequenos restaurantes, preço  acessível e comida  boa. A nossa pedida foi uma “parrillada” acompanhada com cerveja Quilmes bem gelada. Saboreamos também em uma banca do mercado as famosas empanadas mendoncinas, estas recheadas de frutos do mar.



 
Na hora de “siesta” entre às 13h e 16h. todo o comércio de Mendoza fecha às portas, inclusive as bancas do Mercado Público. É impressionante como eles levam a serio este horário, não fica nenhum comércio aberto na cidade inteira.

Para mim a principal atração de Mendoza é a visita às bodegas produtoras de vinho, onde você conhece as instalações das vinícolas e recebe uma aula sobre o processo de elaboração dos vinhos e técnicas de degustação.

Mendonça também tem dois super cassinos; um situado no luxuoso Hotel Sheraton e outro no Hotel Park Hyatt.

Porém em volta da cidade tem muitas outras atrações, incluindo o Parque Nacional do Aconcágua, que fica no lado direito da Cordilheira dos Andes, com visitação ao pé do  Pico do Aconcágua , a montanha mais alta das Américas, a paisagem é semi-desértica, e sempre há neve no topo das montanhas.

A estação de esqui mais próxima de Mendoza é a Los Penitentes com hotel, cassino e pistas de esqui. Porém no ano de 2010 esta estação não abriu devido a pouca neve. Passei por ela pela Rota Nacional n° 7 a caminho de Santiago do Chile, parecia uma cidade fantasma.