Relato de viagens. Compartilhando experiências, dicas criativas, fotos e orientações práticas para você programar a sua viagem. E Vamos Nessa!

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Punta del Este e Montevidéu


Pastagens no Uruguai
Pastagens no Uruguai


02.06.2012– Décimo dia - Punta Del Este

Por volta de 11h saímos para Punta del Este, distante 230 km do Chuy. Mas antes passamos em uma casa de câmbio e trocamos reais por pesos uruguaios. A cotação era de !.000 pesos uruguaios por 100 reais. Foi a melhor cotação da viagem.

Na aduana, logo na saída do Chuy, fomos muito bem recebidos. Passaram-nos várias informações e nos municiaram com diversos mapas, que se revelaram de grande utilidade, pois não conseguimos carregar o GPS com mapas do Uruguai. Seguimos pela ruta 9, que tem o seu traçado em meio a belas pastagens, repletas de um rebanho bovino onde predomina a raça Hereford. Os pedágios, poucos, custam 50 pesos uruguaios que equivalem a R$5,00.
Como saímos tarde do Chuy, o horário de almoço nos pegou na estrada e com fome.  Na margem direita da ruta, num posto Esso, deparamo-nos com o Parador Maria Esther, próximo ao trevo da cidade de Rocha. O que era para ser um simples lanche acabou sendo um lauto almoço. Ali comemos uma ótima carne, preparada na tradicional parrilla, acompanhada do nosso primeiro vinho Uruguaio, o Dom Pascual.  O restaurante conta com boas instalações e ótimo atendimento.

Parador Maria Esther situado na rodovia entre Chuy e Punta del Este
Parador Maria Esther


Vinho servido na refeição do Parador Maria Esther


Refeição no Parador Maria Esther, ruta 9
Parador Maria Esther

Parador Maria Esther

 Chegamos a Punta del Este no início da tarde e fomos direto para o Hotel Barradas. O hotel é muito bom, situado num bairro residencial tranquilo e próximo da orla marítima. Por se tratar de baixa temporada, nossa diária foi de U$139,00 (R$280,00). Na alta, essas diárias ultrapassam 300 dólares. Punta del Este é uma bela e bem cuidada cidade, porém cara. Os preços dos bons e charmosos bares e restaurantes não são nada animadores.
Mesmo para quem não joga, vale a pena conhecer o Conrad Hotel  um ícone do Uruguai, com o cassino e  seus majestosos salões. 

Vista da cidade Punta del Este Uruguai
Punta del Este

Cassino Hotel Conrad- Punta del Este
Hotel Conrad-Punta del Este


03.06.2012 -Décimo primeiro dia Punta Ballena e Montevidéu

Prosseguimos para Montevidéu – 148 km - optando pela ruta 9, nesse trecho duplicada e bem sinalizada. Já nessa estrada e a menos de 20 km de Punta del Este, entramos na península Punta Ballena, para conhecer o Museo-Taller de Casapueblo, antiga casa de veraneio de Carlos Páez Vilaró, renomado e polivalente artista uruguaio,  contemporâneo  e amigo de personalidades como Pablo Picasso e Vinícius de Morais.  A casa foi transformada em museu, galeria de arte, restaurante e hotel. Sua arquitetura de estilo mediterrâneo impressiona. A construção ocupa da base ao cume de um promontório. É uma visita obrigatória e imperdível.

Vista da Punta Ballena - Uruguai
Punta Ballena

Museo Casapueblo residência do artista Carlo Paez Vilaró
Casapueblo


Museo Casapueblo residência de Carlos Páez Vilaró
 Casapueblo

Vista do Museo Taller Casapueblo
Casapueblo



Teatro Solis Uruguai
Teatro Solis


Puerta de la Ciudadela Montevidéo
Puerta de la Ciudadela Montevidéu


Passeio pela peatonal Sarandi Montevidéo
Peatonal Sarandi - Montevidéu


Chegando a Montevidéu e na falta do GPS, guiamo-nos pelo ótimo mapa que nos foi oferecido na aduana e conseguimos chegar ao nosso hotel sem dificuldade. Hotel London Palace, antigo, simples (U$85,00), próximo ao centro, local de maior interesse da cidade.  Destaque para o Teatro Solis de nível internacional e orgulho dos uruguaios, construído a partir do início do século 19. Há na cidade um comércio variado, onde se encontra as melhores marcas e lojas, com grande concentração na avenida 18 de julio. Além dos cartões de crédito, o real e dólar são aceitos sem dificuldades. Até os camelôs em torno do Mercado del Puerto aceitam reais.

Jugadores de truco escultura de Hugo Nantes Uruguai
"Jugadores de truco"-de Hugo Nantes
Jugadores de truco, escultura de Hugo Nantes Uruguai

Nosso almoço, nesse dia, foi no Mercado del Puerto, antigo mercado municipal, imperdível para quem está em Montevidéu. São vários restaurantes, todos dotados da tradicional parrilla, com destaque para o El Palanque e Estancia del Puerto, que disputam o título de melhor carne do mercado. Se você não se sentir muito seguro na escolha da carne, procure examinar os pratos já servidos ao seu redor, optando pelo que lhe parece apetecer mais.


almoço no Mercado del Puerto Montevidéu
Mercado del Puerto - Montevidéu

Parrilla no Mercado del Puerto Montevidéu
Mercado del Puerto Montevidéu

À noite, jantamos no excelente El Fogon, próximo ao hotel, restaurante que recomendamos. O El Fogon é um dos mais tradicionais da cidade, desde 1962. Oferece parrillada e outros tipos de pratos, como massas, mariscos e pescados. A carta de vinhos possui os melhores vinhos uruguaios. Vale registrar que o frio aumentou bastante em Montevidéu, criando um clima propício para saborearmos os bons vinhos Tannat uruguaios. 
Na manhã de segunda-feira fizemos um tour pelo centro histórico de Montevidéu, já que o domingo foi dedicado às iguarias. É possível percorrer todo o centro da cidade à pé. Meio dia foi suficiente para conhecermos os principais pontos turísticos. Iniciamos o passeio pela Plaza Independencia, situada no final da 18 de julio, uma das mais importantes avenida da cidade. Seguimos em direção a Peatonal Sarandi, um passeio público repleto de lojas, restaurantes, cafés e muitas lojas de câmbio. Passamos pela Puerta de la Ciudadela, única peça restante da antiga muralha da cidade, e visitamos a Catedral Metropolitana de Montevidéu na Praça Constitución.
O giro pelo centro foi muito agradável, achamos a cidade segura e a facilidade de encontrar um café a cada esquina propiciou um deleite a mais com a degustação da cerveja Patrícia. Por volta das duas da tarde partimos rumo a Colonia del Sacramento, próximo post.
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Bento Gonçalves e chegada ao Chuí

Igreja da Comunidade São Bento - Bento Gonçalves RS
Bento Gonçalves - Igreja

31.05.2012 - Oitavo dia -
Já com o frio apertando cada vez mais, prosseguimos a viagem para Bento Gonçalves, cidade bem próxima a Gramado (109 km), com direito a rápidas paradas em Nova Petrópolis, cidade de colonização alemã e com algumas atrações, como o labirinto verde da praça e Carlos Barbosa,  para uma visita à loja de varejo da Tramontina, uma curtição para quem gosta de facas, panelas, etc.


Vista parcial de Nova Petrópolis RS
Nova Petrópolis-RS



Labirinto em Nova Petrópolis RS
Labirinto verde- Nova Petrópolis



Praça principal em Nova Petrópolis RS

Praça em Nova Petrópolis

Loja de varejo da Tramontina 


A loja de varejo da Tramontina é um show-room dos produtos da marca. Possui uma diversidade de artigos à venda, de cutelaria a utensílios para cozinha, como baixelas, panelas, talheres, travessas e utensílios em geral. Oferece  20% de desconto no valor do preço da etiqueta para todos os produtos. A maior vantagem, porém,  é encontrar grande variedade de produtos num só lugar e usufruir das  promoções que a loja oferece. No dia em que a visitamos encontrei uma faca especial para descascar tomate a R$1,50  e acabei comprando várias  para os amigos e familiares. A loja é muito procurada pelos turistas, possui excelente instalações tais como cafeteria, ótimos banheiros e amplo estacionamento. Sua localização é no centro da cidade, Rua Maurício Cardoso, 193 e o atendimento é de segunda a sexta-feira das 9h às 18h30min, e sábado das 9h às 17h30min.

Vale dos Vinhedos

Depois de visitar a loja da Tramontina, prosseguimos viagem para Bento Gonçalves, distante 16 km de Carlos Barbosa. Primeiramente fomos conhecer o Vale dos Vinhedos, onde se situam as maiores vinícolas do país, localizado entre as cidades de Bento Gonçalves e Garibaldi. Destaque para a Vinícola Aurora, a maior  e mais premiada em concursos internacionais e outras também muito conhecidas como a Casa Valduga, Chandon, Miolo, Salton. Todas as vinícolas oferecem visitas guiadas por enólogos aos parreirais e  vinícola, onde apresentam todo o processo de produção e engarrafamento do vinho. Ao término da visita é oferecido uma degustação dos vinhos e espumantes produzidos, bem como vendas a varejo. A vinícola se encarrega de entregar o produto adquirido no destino final, o que lhe poupa o transporte de volume e peso durante a viagem. Esse  sistema é útil para a aquisição daqueles vinhos especiais que não são encontrados com facilidade na sua cidade.
Escolhemos para visitação a vinícola  Cave de Pedra, uma vinícola pequena, instalada num castelo e que produz um dos melhores espumantes do Brasil. Sua produção só é vendida no local ou mediante encomenda. E, claro, almoçamos na Galeteria Casa Di Paolo, que fica na beira da estrada, próximo à entrada do Vale dos Vinhedos. Essa galeteria foi considerada, por vários anos seguidos, a melhor do Brasil pelo guia Quatro Rodas. Faz jus à fama, o galeto é realmente imperdível. Após o almoço, continuamos para Bento Gonçalves.


Placa indicativa do Vale dos vinhedos RS
Placa indicativa das vinícolas

Vinícola Cave de Pedra no Vale dos Vinhedos RS
Cave de Pedra

Hospedamo-nos no bom Dall'OnderVittoria Hotel, na região central da cidade. Entretanto, para quem curte uma saída à noite, O Dall'Onder Grande Hotel, na rua Henry Hugo Dreher, Cidade Alta, está localizado na proximidade de vários bares e restaurantes.
Chamou-nos a atenção, em uma das praças de Bento Gonçalves a Igreja da Comunidade São Bento, uma igreja edificada totalmente em concreto em formato de ‘pipa’ (barril de vinho). E o  Monumento ao Imigrante, obra artística de grandes dimensões instalada em 2005 em homenagem aos  130 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul.

Roteiro de viagem de Bento Gonçalves ao Chuí RS
Trecho entre Bento Gonçalves e Chuí

Chuí - o extremo meridional sul do Brasil


01.06.2012 - Nono dia – Saímos às 8h com destino ao Chuí. Outro trecho tranquilo, utilizamos a BR 116 até Pelotas e, depois a BR 471. Foram 650 km e 6 pedágios nos quais gastamos R$44,50 e chegamos ao Chuí por volta de 16h. Foi uma emoção saber que estávamos na última cidade brasileira, no extremo sul do país, tão estudado nas aulas de geografia e tantas vezes ouvida a expressão "do Oiapoque ao Chuí"..
A título de ilustração, ouçam a música Do Oiapoque ao Chuí que os sertanejos Teodoro e Sampaio gravaram:
“Arrumei as minha malas
E de viagem sai
Pra conhecer o Brasil
Do Oiapoque ao Chuí
E pra falar a verdade
Eu tenho muita saudade
De tudo que conheci”
...
O lado brasileiro do Chuí é separado do Uruguaio por apenas uma longa avenida com canteiro central. Ficamos hospedados no Hotel Internacional, do lado uruguaio, muito simples, mas suficiente para um pernoite, principalmente por sua localização na avenida principal onde está todo o comércio do Chuy, aliás, uma boa surpresa. Ótimas lojas, duty free, preços acessíveis e que se comparam com os praticados em Miami.  O pagamento é facilitado em reais, dólares, cartão de crédito ou débito. A cotação do dólar nas lojas estava menor do que eu havia conseguido comprar no Banco do Brasil. Para as compras, basta apresentar a carteira de identidade brasileira e observar os limites fixados pela receita federal, já por demais conhecidos de todos, a fim de evitar algum problema no retorno ao Brasil. O passeio pelas lojas nos tomou o resto da tarde e boa parte da manhã do dia 2.6. Na noite de sábado, depois de percorrer um montão de lojas, já que estávamos em terras estrangeiras, saímos para saborear o bife de chorizo (contrafilé) e o assado de tira (costela) preparados na parrila, clássicos da gastronomia do Uruguai, acompanhados da cerveja  Patrícia.
Aqui já cabe o registro de que o combustível , tanto no Uruguai quanto na Argentina, estavam mais caros que no Brasil.

Quarto do Hotel Internacional no Chuy Uruguai
Quarto do Hotel Internacional em Chuí


Divisa entre o Chui RS e o Chuy Uruguai
Avenida-divide Brasil/Uruguai

Extremo sul do Brasil, fronteira entre Brasil e Uruguai
Fronteira Brasil/Uruguai
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

De Curitiba à charmosa Gramado



Gramado RS
Gramado RS

 28.5.2012 Quarto dia– A nossa viagem iniciou no dia 25 de maio em Brasília com destino a Buenos Aires. Depois de passarmos o fim de semana visitando Curitiba, saímos na manhã de segunda-feira para Gramado, tendo decidido que iríamos pela BR 101, até Terra de Areia, onde pegamos a 486 – Rodovia do Sol, passando por São Francisco de Paula e chegando a Gramado, percorrendo 750 km. Há outras opções como a BR 116, mas, mais uma vez, acho que pegamos a melhor opção, pois a 101 está duplicada, com poucos locais ainda em obras.

Gramado é realmente uma linda cidade, com variadas opções de hospedagem, um comércio ativo e diversificado, com destaque para os artigos de couro.
A gastronomia, contudo, constitui um dos maiores atrativos da cidade, que conta com inúmeros  restaurantes para os mais diversos gostos e bolsos. Ficamos no Hotel Pousada Querência, que recomendamos pelo excelente custo/benefício. Seus quartos são amplos e confortáveis, fica a 1.200m do centro da cidade (rua coberta, catedral, bares e restaurantes). Só não aceita cartão, só cheque ou dinheiro. Pagamos nele a diária mais barata de toda a viagem, R$150,00. Vale a observação de que não nos faltou o frio da cidade, uma de suas principais características, com a temperatura mínima chegando a 5 ou 6ºC.

Quarto do Hotel Pousada Querência, Gramado RS
Hotel Posada Querência
Gramado é uma das cidades mais charmosa do Brasil, com suas construções em estilo bávaro, herança dos colonizadores alemães, está inteiramente dedicada ao turismo. Na avenida Borges de Medeiros, e suas imediações, encontram-se inúmeras lojas de roupas, chocolates e agradáveis cafés e restaurantes. A Rua Coberta, que liga a Av. Borges de Medeiros e a Rua Garibaldi, é uma ótima opção para sentar em um dos seus charmosos bares e apreciar o vai e vem de gente bonita, e de quebra saborear as delícias gastronômicas como a sopa no pão, fondue, tábuas de frio acompanhados de um vinho do Vale dos Vinhedos, Chope ou mesmo um chocolate quente.


Noite em Gramado RS
Noite em Gramado
Rua Coberta em Gramado RS
Rua Coberta em Gramada repleta de bares e restaurantes

Sopa no pão em Gramado RS



Vista da Catedral em Gramado RS
Catedral de Gramado
Lago Negro em Gramado RS
Lago Negro 
Apesar de Gramado está apenas a duas horas de viagem até Bento Gonçalves, 109 Km, possível de conhecer num bate e volta, optamos por pernoitar em Bento Gonçalves, fazer um tour pelo Vale dos Vinhedos e apreciar um imperdível rodízio de galeto no estrelado Casa Di Paolo, nosso próximo post.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

De Brasília a Curitiba de carro


Primeiro dia –25.5.2012
Na viagem que fizemos de Brasília a Buenos Aires de carro, saímos de Brasília pela manhã do dia 25 de maio, tendo como primeiro destino Curitiba, optamos pela BR 153, passando por Goiânia. A escolha se revelou acertada, pois os primeiros 450 km são em estradas com pista dupla, com pequenas interrupções em virtude de obras. A ideia inicial era pararmos em São José do Rio Preto, mas a viagem rendeu bem e conseguimos esticar até Marília, rodando 940 km nesse primeiro dia. Não tínhamos reserva, mas ficamos bem instalados no Hotel Tenda, no centro da cidade. 

Carro utilizado na viagem
A "máquina" da viagem

Recepção Hotel Tenda, Marília, SP
Hotel Tenda - Marília-SP


Segundo dia 26.5.2012- Chegamos a Curitiba, sempre pela BR 153. Pequeno erro próximo a Ourinhos, logo corrigido. Trevo com sinalização deficiente e o GPS também se confundiu, o que ocorre quando há algum desvio ou obras muito recentes. Chegamos no começo da tarde a Curitiba, pois, nesse dia, foram “apenas” 500 km. Ficamos muito bem instalados no HARBOR Hotel Batel, no Batel, bairro nobre e próximo ao centro da cidade. Andamos bastante pelo centro naquela tarde – sábado. Visitamos a Rua XV de Novembro, conhecida como Rua das Flores, O Passeio Público, a Rua 24 Horas com seus bares e cafés, entre outros.  E no domingo iniciamos o passeio visitando o Largo da Ordem, no Centro Histórico, e a Feirinha do Largo da Ordem. Apesar do nome feirinha ela é enorme e encontra-se todo o tipo de artesanato da região. Ótimo lugar para comprar uma lembrancinha. Curitiba faz jus à fama, é uma bela cidade, bem cuidada com vários parques bonitos e bem conservados.  Optamos por adquirir a passagem para os ônibus de turismo, que percorrem os principais pontos de interesse da cidade, num percurso de 46 km. cumpridos em cerca de duas horas.


Vista panorâmica do ônibus de turismo, Curitiba, PR
Vista panorâmica
Ônibus de turismo - Curitiba, PR
Ônibus de turismo

Os ônibus de turismo circulam o dia todo, e você pode optar por descer nos pontos de maior interesse e tomar os outros ônibus que virão em seguida e que passam de meia em meia hora. Paramos no Jardim Botânico-Palácio de Cristal, uma estrutura metálica que abriga espécies botânicas de referência nacional, imperdível, no Mercado Municipal, e também no bairro Santa Felicidade, conhecido pelas opções gastronômicas.  Almoçamos no MADALOSSO, mais pela curiosidade que propriamente pela comida. É um restaurante enorme, conhecido por servir até 4.600 pessoas simultaneamente. À noite, cansados, optamos por uma pizza básica nas proximidades do hotel pois no dia seguinte a viagem prosseguiria com destino a Gramado.

Vista Jardim Botânico, Curitiba, PR
Jardim Botânico

Palçacio de Cristal no Jardim Botânico, Curitiba, PR
Palácio de Cristal

Espera no restaurante Madalosso Bairro Santa Felicidade
Restaurante Madalosso

Bairro Santa Felicidade, Curitiba PR, restaurante Madalosso
Bairro Santa Felicidade

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

De Brasília a Buenos Aires de carro

Este é o primeiro post publicado sobre nossa viagem de Brasília a Buenos Aires de carro. Queremos dividir com vocês todas as etapas desta aventura prazerosa: planejamento, hospedagem, passeios, restaurantes, fotos. Os relatos serão publicados pouco a pouco. A empreitada foi tão boa que deixou-nos  com  vontade de planejar outras viagens de carro.

Roteiro de ida. Brasília,  Marília, Curitiba, Gramado, Chui , Montevidéu, Punta del Este e Colônia del Sacramento

Fazer uma longa viagem de carro pelo sul vinha ocupando meus pensamentos desde o início do ano, pois gosto desse tipo de viagem e, ao menos por enquanto, ainda tenho disposição. No final de março deste ano fiz a proposta à minha mulher, que concordou prontamente. Evidente que, sem ela, o projeto não iria adiante. Já não tendo como aliada a juventude, sentimos que era necessário buscar a adesão de um casal, que tivesse disponibilidade de tempo, gosto pela viagem de carro e, claro, afinidade conosco. Foi a parte mais fácil. Ao saber do nosso projeto, minha cunhada Adelaide e o marido Daniel aderiram de imediato. A partir daí, passamos ao planejamento da viagem, a começar pela data da partida, estabelecida para 25 de maio, e pelo roteiro a ser seguido.

Decidimos inicialmente que iríamos até Buenos Aires, passando antes por Curitiba, Gramado, Punta del Este, Montevidéu e Colônia Del Sacramento, onde deixaríamos o carro e atravessaríamos o Rio da Prata para Buenos Aires. Nessa altura entrou a preciosa colaboração do meu amigo Lacerda, gaúcho da fronteira, possuidor de um motorhome e grande conhecedor daquelas paragens. Achou tempo para escrever e me presenteou com um minucioso roteiro, recheado de oportunas observações.  Convenceu-nos  a atravessar para Buenos Aires com o carro, regressando pelo interior da Argentina, ao invés de voltar pelo mesmo caminho de ida. A partir daí, com a facilidade da internet, passamos a decidir cada etapa da viagem: as melhores estradas, as paradas e sua duração, conforme o grau de interesse das localidades, reserva dos hotéis, etc.

Planejar e discutir uma viagem é quase tão bom quanto realizá-la. Decidimos também que o carro a ser utilizado seria a caminhonete do Daniel, uma Hilux cabine dupla movida a diesel, que, além de maior espaço, proporcionaria significativa redução das despesas com combustível. Fizemos todas as reservas dos hotéis pelo Booking sem pagamento antecipado e com possibilidade de cancelamento sem ônus, desde que feito com antecedência de até 24 horas, o que nos permitiria o remanejamento das datas, se necessário.

Tudo acertado, saímos no dia marcado, 25 de maio e chegamos de volta a Brasília no dia 19 de junho, depois de rodarmos 7.175 km. A propósito, aqui cabe uma observação: as estradas, na sua quase totalidade, tanto no Brasil quanto no Uruguai e Argentina estão bem conservadas, algumas em ótimo estado. Este foi um fator que contribuiu para que nosso roteiro fosse cumprido de forma  agradável e sem contratempos.
Roteiro de volta Buenos Aires, Rosário, Santa-Fé, Posadas, Foz do Iguaçu , São José do Rio Preto e Brasília

No próximo post detalhes da viagem de Brasília a Curitiba. Viagens Vamos Nessa!
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